Chuvas e alagamentos e a população se pergunta: Até Quando?
- primeiraimpressaor
- 3 de fev.
- 3 min de leitura
Atualizado: 9 de fev.
CAIEIRAS E FRANCO DA ROCHA SOFREM MAIS UMA VEZ

Nos últimos dias, moradores de Caieiras e Franco da Rocha enfrentaram mais uma vez o drama das enchentes e alagamentos que assolam a região há décadas. A forte chuva que caiu desde sexta-feira deixou ruas intransitáveis, casas invadidas pela água e centenas de famílias desabrigadas. O cenário de destruição, infelizmente, não é novidade para quem vive nessas cidades. A pergunta que ecoa entre os moradores é: Até quando?
A história das enchentes na região é longa e dolorosa. Por estarem localizadas em áreas de várzea e próximas a rios e córregos que frequentemente transbordam, Caieiras e Franco da Rocha enfrentam esse problema há décadas. A cada novo temporal, a população revive o pesadelo das águas invadindo suas casas, destruindo bens e deixando um rastro de prejuízos.
A tragédia de 2022, quando deslizamentos de terra em Franco da Rocha causaram mortes e deixaram dezenas de famílias desabrigadas, parecia um alerta definitivo para a necessidade de políticas públicas efetivas. No entanto, passados dois anos, a realidade mostra que pouco foi feito para evitar novos desastres. O que se vê são medidas paliativas e promessas que nunca saem do papel.
A indignação cresce a cada nova enchente. O poder público, em todas as esferas, continua falhando em apresentar soluções concretas para um problema crônico. As prefeituras, o governo estadual e até o governo federal se manifestam apenas quando a tragédia já aconteceu, distribuindo cestas básicas e colchões, mas sem atacar a raiz do problema.
Onde estão os investimentos em infraestrutura? Onde estão os projetos de drenagem urbana eficientes? Onde estão as políticas habitacionais que garantam moradia digna longe das áreas de risco? A população não pode mais aceitar respostas vazias e paliativas enquanto perde tudo, ano após ano.

A População quer soluções definitivas
Os moradores de Caieiras e Franco da Rocha exigem que os governantes saiam do discurso e apresentem ações concretas para evitar que essa situação se repita. Não bastam medidas emergenciais após o caos instalado; é necessário planejamento a longo prazo, investimentos em contenção de encostas, desassoreamento de rios e planejamento urbano eficaz.

A cada nova tragédia, vidas são destruídas, sonhos são adiados e a sensação de impotência cresce. Chega de promessas! É hora de cobrar e exigir mudanças reais. A população dessas cidades não pode mais viver à mercê das chuvas. Até quando vamos permitir que essa historia se repita?
Além de cobrar o poder público, é essencial que a sociedade se mobilize, exija transparência nos investimentos e pressione os governantes para que medidas reais sejam tomadas. A população precisa ser ouvida e ter a garantia de que sua segurança e dignidade serão prioridades. As chuvas vão continuar caindo. Mas as tragédias podem – e devem – ser evitadas. O que não pode continuar é o descaso e a omissão do poder público.
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