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Adeus ao Papa Francisco: o homem que trouxe o coração de volta ao Vaticano

O mundo acordou mais silencioso nesta manhã de segunda-feira, 21 de abril de 2025. Aos 88 anos, faleceu em sua residência no Vaticano o Papa Francisco, um líder que tocou milhões de corações com sua simplicidade, empatia e coragem. Ele nos deixou após sofrer um AVC, consequência de complicações respiratórias que já o acompanhavam nos últimos meses.


Aos 21 anos, ingressou na Companhia de Jesus e foi ordenado sacerdote em 1969.
Aos 21 anos, ingressou na Companhia de Jesus e foi ordenado sacerdote em 1969.

O jovem Jorge, de Buenos Aires ao altar


Francisco era, antes de tudo, Jorge Mario Bergoglio — um menino do bairro de Flores, em Buenos Aires, filho de imigrantes italianos. Cresceu entre ruas movimentadas, cheiro de pão fresco e o som das rádios argentinas. Ainda jovem, decidiu dedicar a vida a algo maior que ele mesmo: a fé. Aos 21 anos, ingressou na Companhia de Jesus e foi ordenado sacerdote em 1969.

Mas a vocação veio acompanhada de provações. Uma infecção grave o levou a perder parte do pulmão direito — talvez, um prenúncio de que sua vida nunca seria comum. E não foi.


Um Papa fora dos padrões


O primeiro latino-americano, o primeiro jesuíta, o primeiro Francisco
O primeiro latino-americano, o primeiro jesuíta, o primeiro Francisco

Em 2013, quando o mundo esperava por mais um nome europeu no trono de Pedro, o conclave surpreendeu: Jorge foi eleito o 266º Papa da Igreja Católica. O primeiro latino-americano, o primeiro jesuíta, o primeiro Francisco — um nome que escolheu por inspiração em São Francisco de Assis, símbolo de humildade e amor pelos pobres.

Na sacada da Basílica de São Pedro, ele não apareceu com discursos prontos. Pediu apenas uma coisa: "Rezem por mim". Foi ali que muitos sentiram: algo novo estava começando.


Palavras que ficaram na história


Francisco não liderou com cetros de ouro, mas com gestos simples. Recusou as vestes luxuosas, preferiu morar na Casa Santa Marta em vez dos apartamentos papais, carregava sua própria mala, pegava elevador com funcionários. Era o Papa do povo.

Em 2013, ao ser perguntado sobre os homossexuais, respondeu com uma das frases mais emblemáticas do seu papado:


“Quem sou eu para julgar?”


Também não teve medo de tocar em feridas. Denunciou o excesso de burocracia na Igreja, chamou os líderes religiosos de volta à essência da fé, promoveu o cuidado com a Casa Comum (como chamava o planeta), acolheu refugiados e criticou as desigualdades sociais.


Os últimos dias de um pastor cansado


Em fevereiro, foi internado por causa de uma pneumonia que exigiu uma longa internação
Em fevereiro, foi internado por causa de uma pneumonia que exigiu uma longa internação

Nos últimos meses, a saúde do Papa Francisco dava sinais de esgotamento. Em fevereiro, foi internado por causa de uma pneumonia que exigiu uma longa internação. Ainda assim, fez questão de aparecer na sacada da Praça São Pedro durante a Páscoa. Frágil, visivelmente abatido, mas sorridente. Queria estar com o povo até o fim.

Morreu como viveu: com simplicidade. Sem alardes, cercado de poucos, em sua casa. Seu último suspiro foi seguido por um silêncio carregado de respeito.


Um luto global, um legado eterno


A Argentina, sua terra natal, decretou sete dias de luto. A Espanha, três. Líderes de diversas religiões prestaram homenagens, e o mundo inteiro se curva diante de um homem que preferiu ser pastor a príncipe.

O corpo do Papa Francisco será velado na Basílica de São Pedro, mas, a seu pedido, será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior — lugar que ele visitava sempre antes e depois de cada viagem missionária.


Francisco, o Papa que olhava nos olhos


Hoje, o mundo se despede de um homem. Mas o que ele semeou continua: nas palavras que confortaram, nos gestos que acolheram, na Igreja que ele tentou transformar com o que tinha de mais precioso — o amor.
Hoje, o mundo se despede de um homem. Mas o que ele semeou continua: nas palavras que confortaram, nos gestos que acolheram, na Igreja que ele tentou transformar com o que tinha de mais precioso — o amor.

Francisco ficará para sempre como o Papa que desceu do trono para caminhar entre as pessoas. Que abraçava leprosos, beijava crianças, ligava para fiéis doentes, e pedia: “Não se esqueçam de rezar por mim”.

Hoje, o mundo se despede de um homem. Mas o que ele semeou continua: nas palavras que confortaram, nos gestos que acolheram, na Igreja que ele tentou transformar com o que tinha de mais precioso — o amor.

Se quiser, posso adaptar essa matéria para formato de post no Instagram, carrossel, vídeo ou até uma nota de capa para o Jornal Primeira Impressão. Só me dizer o formato!

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